sábado, 29 de novembro de 2014

Paródia Liberdade com a música "malandragem" de Cássia Ellen


Liberdade

Quem sabe eu ainda
Sou uma aluninha    
pegando sonhos
Da escola, sozinha

Cansada com minhas
cartilhas nos braços
repetindo baixo
Pelos cantos
Por ser uma aluna má

Quem sabe o professor
Virou um chato
Que vive enchendo
meu saco
Quem sabe a vida
É não pensar

Eu só peço a eles
Um pouco de libertinagem
Pois sou criança
E mereço a liberdade
Eu sou esperta
E aprendi a criar
Eu sou poeta
E aprendi a amar

Bobeira
É não sentir a felicidade
E eu ainda tenho
Uma vida inteira
Eu ando nas ruas
Eu jogo com um moleque
Mudo uma planta de lugar
sujo com o barro
abano o meu leque
E ainda tenho tempo
Pra tocar
 
 

Eu só peço a eles

Um pouco de libertinagem

Pois sou criança

E mereço a liberdade

Eu sou esperta

E aprendi a criar

Eu sou poeta

E aprendi a amar


Eu ando nas ruas

Eu jogo com moleque

Mudo uma planta de lugar

Sujo com barro

Abano o meu leque

E ainda tenho tempo

Pra tocar


Quem sabe eu ainda sou
Uma aluninha!

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Plano de aula com o tema coragem


FACULDADE PITÁGORAS UBERLÂNDIA
Curso de Pedagogia Docência, Gestão e Tecnologia
Disciplina Didática - 3º Período
Profa. Ms. Juliene Silva Vasconcelos



PLANO DE AULA


ESCOLA:  Aprender Brincando    DISCIPLINA:  Português     /ANO: 2014 -  5º ano – Quantidade de alunos: 30

PROFESSORA(S): Eva de Lourdes Almeida e Gabriela Bonifácio de Jesus Neta

TEMA: Coragem

JUSTIFICATIVA: Ensinar valores e levar os alunos a atitudes consideradas corretas; que é preciso possuir critérios, valores, e, mais ainda, estabelecer relações e hierarquias entre esses valores para nortear as ações em sociedade. Espera-se que o aluno seja capaz de expor seus pensamentos e opiniões de forma a ser entendido,   colocar-se “no lugar do outro” para compreender seus sentidos e razões e posicionar-se de maneira flexível.
Espera-se que o aluno saiba quais são os limites da escola, quem os determina e qual a sua finalidade, compreendendo que as regras devem ser instrumentos tanto para organizar a vida coletiva quanto para assegurar critérios de justiça e democracia. Da mesma forma, espera-se que, num processo de construção coletiva, e com ajuda do professor, o aluno seja capaz de propor, avaliar e acatar regras para o convívio escolar da classe e da escola. Ao invés de incentivar a competição entre os alunos ou a sistemática comparação entre seus diversos desempenhos, é preferível fazer com que eles se ajudem mutuamente a ter sucesso nas suas aprendizagens: aquele que já sabe pode explicar àquele que ainda não sabe, aquele que não sabe deve poder sentir-se à vontade para pedir ajuda, para perguntar, sem temer a vergonha de ser sistematicamente comparado com os outros e colocado em posição de inferioridade. O aluno que apresenta dificuldades não deve ser zombado ou humilhado; antes, deve ser incentivado por todos.


OBJETIVO GERAL: Apresentar a importância da coragem na convivência em sala de aula.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
Nº DE
AULAS
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
1. Refletir sobre o que é coragem, como e quando utilizá-la.
Conceito de coragem
1 aula de 50’ minutos
Contação de estória: com as professoras e alunos em circulo
Avaliação Participativa: na interação, socialização e posicionamento.
Avaliação continua: observando em todo decorrer da aula.
2. Discutir sobre como lidar com a coragem.
A prática da coragem
Discussão sobre como colocar o tema em prática intervindo quando necessário com indagações
3. Explicar o valor da consciência (certo ou errado).
A consciência (certo e errado)
Criar uma história em quadrinhos de dupla enfocando o que aprendeu.


REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação e Desportos. Ética. In: ______. Parâmetros Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental: Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. p. 43-98. Disponível em: <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro082.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2012.

DURIER, Frank.Construindo o caráter: é preciso ter coragem. Brasil Leitura. 10 p.


domingo, 8 de junho de 2014

Plano de aula-tema justiça







FACULDADE PITÁGORAS UBERLÂNDIA

Curso de Pedagogia Docência, Gestão e Tecnologia

Disciplina Didática - 3º Período

Profa. Ms. Juliene Silva Vasconcelos
PLANO DE AULA


ESCOLA: PINGUINHO DE LETRA   DISCIPLINA: Português /ANO: 3º

PROFESSORA(S). LÍVIA SILVA DO NASCIMENTO.

MARIA APARECIDA VIEIRA MARINHO.

TEMA: Justiça.       QUANTIDADE DE ALUNOS: 30             TEMPO: 1h/aula(50 min).


JUSTIFICATIVA: Esta aula possui a finalidade de proporcionar aos alunos formação para o exercício da cidadania, com boa convivência em sociedade e o desenvolver da capacidade de julgar pessoas e leis, segundo critérios de justiça. Levando os alunos a aprendizagem de maneira criativa e interessante, de acordo com o PCN (1998). 

OBJETIVO GERAL: Desenvolver uma melhor convivência em grupo, sala e sociedade, a partir da compreensão do termo justiça.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
Nº DE
AULAS
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
1. Conceituar justiça e a relação com a ética.
Conceito de justiça
1h/aula (50 min)
Leitura da história: “Quem parte, reparte-justiça;” em voz alta pelos alunos. Definir conceito de justiça, pesquisando no dicionário.
A avaliação será participativa e contínua. Os critérios serão: participação na leitura e definição do termo justiça; verificação do que foi colado, se condiz com o que foi pedido; participação na discussão e na produção do texto.
2. Identificar situações em que a justiça ou a injustiça se faz presente.
Tipos de justiça e injustiça.
Pedir aos alunos que encontrem, nas revistas e jornais, recortem e colem, imagens sobre justiça. E que escrevam como essa imagem representa a justiça.
3. Discutir a importância de ser justo em sociedade.
Importância do senso de justiça
Discussão sobre o que é ser justo em sociedade? Registrando a opinião dos alunos no quadro para montarmos um texto coletivo.


RECURSOS: História impressa, quadro giz, caderno, lápis, livro, dicionário, revistas e jornais.


REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação e Desportos. Ética. In: ______. Parâmetros Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental: Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. p. 43-98. Disponível em: <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro082.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2012.

LOPES, Cida. Justiça: quem parte, reparte. Brasil Leitura. 16 p.





quinta-feira, 24 de abril de 2014

Novos olhares sobre a avaliação

   

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/revista-nova-escola-indice-abril-2014-779668.shtml

Desmistificar a educação e seus problemas exige reflexões bem amplas. Por isso, o artigo “Quatro mitos educacionais que são um entrave á justiça social”, publicado pela Revista Nova Escola (abr/2014), aborda alguns mitos educacionais. O não estimulo na primeira fase determina o insucesso desta criança na escola, retenção nos primeiros anos de alfabetização é importante para a maturação do processo de aprendizagem, identificação precoce de déficit estigmatiza a criança, e que os esforços’ são inúteis, pois problema desta ordem tem origens mais profundas. Os autores sinalizam os principais equívocos em que se baseiam esses mitos e sugerem medidas de intervenções que devem partir de políticas públicas preventivas e sistêmicas e da capacitação dos profissionais da educação.Assim,a atender as necessidades individuais dos alunos.

Em outra matéria, na mesma edição da Revista, é enfatizado a importância de avaliar em todas as etapas da educação.  Aponta que o processo avaliativo, usado de forma adequada, aproxima professores e alunos,se faz necessário a clareza dos o objetivos a alcançar para alunos e professores . Sugere também que os alunos devem ser desafiados das mais variadas formas. Texto, rodas de conversas, desenhos, são apontados como estratégias passíveis desta avaliação. Propõe ainda o portfólio como opção, pois através dos trabalhos contidos neste material, é possível perceber com clareza o quanto o aluno já desenvolveu e vislumbrar o caminho a percorrer. Sempre convidando o aluno a construir suas próprias reflexões a respeito de seu desempenho.

Segundo os textos a avaliação processual, não se trata apenas de um processo, mas sim de um caminho para a qualidade da educação, podendo avaliar tanto o ensino quanto a aprendizagem.

Falar de problemas sociais causados por uma educação deficiente se torna controverso, pois ao mesmo tempo em que se afirma que a escola é deficiente neste aspecto , ninguém tem duvidas de que somente através dela se pode mudar este cenário.Os autores e pesquisadores apontam caminhos, que por vezes tendem a empurrar para o educador quase toda responsabilidade pelo fracasso. É preciso refletir sobre o problema de forma global,Avaliar é um processo que envolve todos os sujeitos: Pais, alunos e todo o  sistema educacional.